sábado, 17 de setembro de 2011
Memorias ao tempo
Cuido dos meus passos pra não pisar em falso novamente, lembrar de tudo, faz com que eu caia novamente. Mas vai passar. Porque, tudo acaba, nada dura para sempre. Mas como de praxe, o que acaba fica na memoria, e a memoria... ah a memoria. Essa dura até mais que a esperança. E é a menos amigável dos sentimentos. Fria e dura ela machuca e sufoca o seu coração, até que não reste mais nenhum som. Calculista e imprevisível ela perturba sua mente e prevê suas reações. Ela te deixa sem defesas. Mas, se tudo acaba, poque não acabar com a memoria também. Apenas terminar com que já foi feito. Desistir não, apenas esquecer. Faze-la perder-se em tempo...
segunda-feira, 25 de julho de 2011
À nossa querida e eterna Amy ...
Nessa mahã de sabado, dia 23 de julho de 2011, acordei com a lamentavel noticia que o mundo havia sofrido uma perda enorme. Amy Winehouse foi encontrada morta em sua residencia. O mundo parou, e chorou pela perda de uma mulher, que aos 27 anos de idade perdeu sua vida e deixou um legado musical que será lembrado por gerações.
Com uma vida conturbada, interferida pelo uso de drogas fortes e bebida alcolica, Amy era polemica e vista por muitos por mus olhos. Mas o fato inegavel, era que, por tras de tudo, existia uma jovem. Que cantava o que sentia, sobre amor e dificuldades. É dificil não se emocionar, ou não parar para pensar quando nos deparamos com as letras de suas musicas, e com sua vóz de timbre forte e marcante.
Descanse em paz Amy, você será sempre lembrada.
"We only say good bye with words I die a hundred times, You'll go back to her and I'll go beck to black"


domingo, 17 de julho de 2011
O fim..
Nesse ultimo sábado, foi encerrada uma historia que comoveu e e levou gerações de fãs (eu) a loucura. Foi aos cinemas o ultimo filme da saga Harry Potter. JK Rowling, muito obrigada por criar a historia mais fantasticas de todos os tempos.
Uma coleção preciosa de 7 livros, os quais eu li e pretendo mostrar para os meus filhos.
Tenho 16 anos, e quando criança, no ano de 2002, com exatos 9 aninhos, eu fui ao cinema assistir o segundo filme da saga "Harry Potter e a câmara secreta", e lembro dos detalhes até hoje hehe.
Desde então , espero a minha carta para Hogwarts, minha coruja. Sonho em ir na loja de varinhas Olivaras e esperar que uma me escolha. Ir para escola, assistir quadribol, tomar chá com Hagrid e ter aulas de defesas contra artes das trevas com o professor do ano. Sonho em entrar na floresta proibida, visitar o caldeirão furado e tomar minha cerveja amanteigada em Hogmeade. Obrigada a toda a saga, por me dar uma infância cheia de magia e aventuras. Eu sei que vou chorar quando a musica dos créditos subirem pela ultima vez, e for a hora de se despedir. Mas saibam que nunca esquecerei tudo o que aprendi com o fantástico mundo do menino que sobreviveu
Uma coleção preciosa de 7 livros, os quais eu li e pretendo mostrar para os meus filhos.
Tenho 16 anos, e quando criança, no ano de 2002, com exatos 9 aninhos, eu fui ao cinema assistir o segundo filme da saga "Harry Potter e a câmara secreta", e lembro dos detalhes até hoje hehe.
Desde então , espero a minha carta para Hogwarts, minha coruja. Sonho em ir na loja de varinhas Olivaras e esperar que uma me escolha. Ir para escola, assistir quadribol, tomar chá com Hagrid e ter aulas de defesas contra artes das trevas com o professor do ano. Sonho em entrar na floresta proibida, visitar o caldeirão furado e tomar minha cerveja amanteigada em Hogmeade. Obrigada a toda a saga, por me dar uma infância cheia de magia e aventuras. Eu sei que vou chorar quando a musica dos créditos subirem pela ultima vez, e for a hora de se despedir. Mas saibam que nunca esquecerei tudo o que aprendi com o fantástico mundo do menino que sobreviveu
E ele se foi
Isso não é mais uma historia de amor, mas sim, um pequeno esclarecimento do que ele significa. Talvez e provavelmente , não seja o suficiente para explicar e contar. Há uma grande chance, de que nas próximas linhas, você encontre apenas palavras sem sentido e vazias, vistas do ângulo errado até erradas. Mas foi observando e procurando, que encontrei as palavras certas, pelo menos por enquanto, para expressar meus sinceros desejos e sentimentos.
E ele passava. Seus passos são lentos e sua voz é harmoniosa. Tudo nele sooa perfeito. Suas roupas eram sempre iguais. Normalmente, estranhas. Mas para mim Era aonde eu queria estar. Junto de seus braços, ou ao menos perto. É como ter o tesouro ao seu alcance e não poder tocar. Tão desesperador e sufocante. Tão quieto e distraído. Seus olhos vagam pela rua, e acidentalmente vão de encontro aos meus. Poderia permanecer olhando para aqueles olhos profundos, mas desvio o olhar, como se não tivesse reparado sua presença.
Meus lábios já não são donos de si, e insistem a sorrir compulsivamente, como quando o sol tenta se esconder, mas o céu não deixa.
O frio toma conta dos meus braços, meu corpo quer estar perto. Mas minha racionalidade não deixa que eu seja verdadeira e me aproxime. Afinal, você não é meu. E se fosse.. jamais deixaria ir, ou então iria contigo.
O sol se torna mais brilhante , e cada palavra que proferes parece ser voltada para mim. Mas sei que, por mais que eu tente, elas são só palavras de um bom amigo.
E que um dia, vamos nos despedir. Eu ficarei com meus sentimentos bobos de criança, que acredita em final feliz. E você passará, e talvez nunca se recordará, daqueles minutos preciosos, os quais eu levo na memória e nos papeis. Porque na minha mente eu me encontro, mas na sua, para mim será para sempre um eterno labirinto.. Do qual não faço questão de sair.
E ele passava, passava. E ele se foi.
End transmition *-*
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Last tear
O brilho dos olhos, a inocência, a fragilidade e delicadeza desapareceram. No seu lugar ficou os pés cansados , as mãos ásperas, a dureza na vós e os olhos vermelhos de choro. Os longos cabelos loiros e ondulados se tornaram apenas mais uma marca da tristeza que fluía em seu sangue. O gosto doce que costumava ter seus lábios foram substituídos por feridas.As roupas, não mais limpas e passadas, foram postas em seu lugar, trapos,e meias velhas. As palavras doces que costumavam sair dentre seus lábios se tornaram rudes e ofensivas. A postura confiante se tornou desconfiada e acanhada. A única espreção que seu rosto esboçava era de medo, angustia e solidão. A respiração fraca demonstrava seu cansaço, as unhas roídas e sujas, a decadência. O sorriso, antes de alegria, agora é de esperanças. Esperança de que um dia alguém fosse salvar a vida, de uma pobre insano, perdida e solitária. E de que esse dia não demoraria a chegar. Mas até lá, continuaria andando, e buscando, alguém simplesmente para .... quem sabe..... amar.
PS: dedico esse post à Raphaella , a qual sempre me proporciona momentos de inspiração incríveis.
Carol Milena
PS: dedico esse post à Raphaella , a qual sempre me proporciona momentos de inspiração incríveis.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Essa pode ser a ultima vez

Estação central 10:23 P.M.
Ela entrou correndo no trem, queria sair dali o mais rápido possível, queria fugir do seu mundinho, que a pouco era perfeito, mas agora não sobrara nada.
As lágrimas tomavam conta de seu rosto, lágrimas frias, sem sentimento algum, lágrimas de desgosto.
Ela estava finalmente sozinha, perdida num trem qualquer, numa estação qualquer, indo para lugar nenhum. Finalmente podia respirar , longe de toda a pressão, de todas as criticas e acusações. poderia fugir e nunca mais voltar , apenas ficar ali , sentada naquele banco esperando a noite passar. Talvez até veria o sol nascer.
O trem ja estava vazio. O unico som era o dos trilhos e do freio , parando na próxima estação. Passos podiam ser ouvidos, de cabeça baixa Annabeth apenas escutava. Eles estavam mais proximos, mais e mais. Uma silueta se fez à sua frente.
***
30 minutos antes , centro da cidade , restaurante
- Você tem certeza que quer fazer isso mesmo? - perguntava Annabeth - Certeza mesmo?
- Anne , sabe o quanto esta envolvido nisso - ele fez uma pausa - a decisão ja foi tomada , antes mesmo de você chegar. agora só falta a execução. Jack vai estar lá , não vai ser difícil acertá-lo, principalmente que vai ser por você , que é tão próxima dele - ele a olhava com um olhar malicioso
- Não sei se consigo - ele quase chorava
- Consegue sim. vai ter que conseguir , estamos nessa por sua culpa. Você se apaixonou pela pessoa errada , agora é hora de se redimir - ele parou por um segundo , e a assistiu chorar, suspirou fundo - Olha só , não sou pago pra suportar crianças choronas , o revolver esta no armário 35 na bolsa vermelha. É só apontar , atirar e não ser pega - ele se levantou - lembrete , você não me conhece. O problema é seu agora
Antes de sair ele deixou a chave do armário, o pesadelo estava apenas começando. ela girava a pequena chave dourada entre os dedos trêmulos, desejando que tudo aquilo fosse apenas um sonho ruim e que iria acordar logo.
Mas ela não podia se enganar , aquilo não era sonho , era real.
"O problema é seu agora" era isso que ele tinha dito , ela tinha que resolver , precisava achar uma saída mais fácil , menos arriscada , uma ... saída.
ela levantou e andou depressa , precisava chegar a Jack antes de qualquer um , antes que ele fosse para a estação.
***
- Porque você esta me dando isso - perguntou ele , o trem estava para sair e ela estava ali entregando seu celular a ele
- É uma surpresa - ela segurava o desespero na voz
- Não entendi , o que seu celular tem a vercom isso ?
- É uma ligação
- Você e seus joguinhos
Ela sorriu
- Jack , me faz um favor
- Pra você qualquer coisa
- Me beija?
Ele sorriu e beijou, ela tinha os lábios apurados
- Porque esse desespero Anne
- É que pode ser a ultima vez
- Do que você esta falando?
Ela ficou em silencio e colocou o celular no bolso de sua camisa, e se dirigiu para a porta da pequena estação, o trem passou ela o chamou .
- Jack - segurou a arma firme , na direção do peito
- Anee - ele arregalou os olhos mas já era tarde , ela acertou bem no peito , em cima do coração. Ele caiu no chão.O som do trem chegando abafou o som do tiro. Sem câmeras , sem testemunhas , sem nada , apenas um corpo escondido , onde ninguém pudesse ver.
***
Ela corria , correu até seus pés queimarem , correu até o ar não querer mais entrar. parou por um segundo. estava na estação central, bem longe de tudo e de todos . Seu coração parecia querer sair do peito, ela já tinha certeza que ele estava na garganta , querendo explodir. Viu o trem se aproximando, não sabia qual era e nem para onde ia, só queria sair dali, fugir do seu mundinho imperfeito e quebrado. O mundo que ela acabara de destruir, assassinar a sangue frio...
Uma silueta parou diante dela no trem vazio.
Ela levantou os olhos, e sorriu
- Jack - disse abraçando-o , ele se desvencilhou
- Como você pode - ela sentou, como pode me trair dessa forma?
- Jack , foi para te proteger
- Proteger do que ? De você? Você tentou me matar, isso não tem perdão
- E o que faz aqui , se eu tentei te matar , já não eras para você estar morto - agora ela estava com raiva
Ele levou a mão no celular , marcado pela bala
- E se você errasse? E se você me matasse? Ham ? Me diga o que ia acontecer.
- Você iria korrer , pensei que fosse mais esperto que isso - ela respirou e secou as lagrimas - Mas não é o caso , eu acertei , eu te salvei
-Salvou do que?
- Salvei deles , dos homens que me mandaram fazer isso, se não fosse eu , seria eles . E acredite , eles não te dariam um celular
- Esquece , quer saber , que seja. Só sei que não posso mais arriscar ficar com você, esta tudo acabado. foi a ultima vez que nos vemos.
- Pode ser.
-Como assim , pode ser? Você não esta no minimo chateada
- Chateada , é isso que você esperava de mim? Eu quase te matei estou longe de estar chateada, eu sabia que isso ia acontecer- ela parou e sorriu - só me prometa que vai sumir por uns tempos, porque não estarei aqui para te salvar novamente. Ja arrisquei demais com você, considere o meu feito como uma segunda chance.
O trem parou e ela desceu. As portas se fexaram e um tiro foi ouvido , Jack batia no vidro , mas Annabeth ja estava no chão. Foi a ultima vez...
End Trasmition *-*
Alguma coisa perdida em algum lugar
Fecho os olhos e não vejo nada, nada que me faça sentir... alguma coisa. Não sinto mais nada. O ódio já se esgotou e foi deletado, a inveja já não me servia e foi para a lixeira também. A dor, a angustia, a saudade e o medo, já foram deixados de lado a muito mais tempo. mais do que eu imaginava. As lágrimas secaram, os risos ficaram cada vez mais irónicos, e as piadas mais sem graça.
Os amigos ficaram escassos, e a confiança fugiu da falsidade de minha vida deplorável e insana. As palavras perderam valor, os pensamentos perderam o sentido, a mente perdeu o amor.
A alma se fechou pra o mundo, que agora é seu umbigo. Os planetas pararam de girar em torno de um eixo, e rodam perdidos no universo. Os olhos não tem mais um ponto fixo, e a tempos não vêem outro olho. Um beijo já não é mais cogitado, um abraço nunca mais será esperado. Os sorrisos se fecharam, as meninas dos olhos quebraram. As mãos não demonstram mais indecisão, nem precaução.
A raiva já não existe. A paz e a guerra acabaram. O que sobrou foi um vazio. O som deixou de propagar. A luz já não corre tão veloz como antes. O tédio é imoral, a ideia , criminal.
O sonho já é crime. expressão de opinião não é mais opcional. Tudo foi abolido.
Não vejo mais a luz, e nem a ausência dela. a escuridão já não existe.A solidão, já me esqueci o que era e como se sentia. A felicidade. isso nunca existiu. O frio, o calor, o sabor. Tudo é escasso, todas as reservas estão esgotadas.
Não existem mais letras, nem suspiros. Sentimento algum sobrou, nem solidão, nem ódio, nem tristeza. Nem saudade, nem maldade. Nem amor.
Não vejo nada quando fecho os olhos. Nada que me faça nada. Nem o nada mais existe.
Mas do nada vem tudo, e de tudo vem o que me faz abrir os olhos.
Abro os olhos e vejo, o meu lar, o nosso lar, o mundo. Vejo que as pessoas não deixaram de chorar e de sorris. De amar e de odiar. A fé e a ciência estão em pé. E os planetas voltaram às suas órbitas. A paz e a guerra ainda estão ali. Agora, eu sei, que posso fechar tranquila os olhos , e dormir.
Boa noite.
End Transmition *-*
Os amigos ficaram escassos, e a confiança fugiu da falsidade de minha vida deplorável e insana. As palavras perderam valor, os pensamentos perderam o sentido, a mente perdeu o amor.
A alma se fechou pra o mundo, que agora é seu umbigo. Os planetas pararam de girar em torno de um eixo, e rodam perdidos no universo. Os olhos não tem mais um ponto fixo, e a tempos não vêem outro olho. Um beijo já não é mais cogitado, um abraço nunca mais será esperado. Os sorrisos se fecharam, as meninas dos olhos quebraram. As mãos não demonstram mais indecisão, nem precaução.
A raiva já não existe. A paz e a guerra acabaram. O que sobrou foi um vazio. O som deixou de propagar. A luz já não corre tão veloz como antes. O tédio é imoral, a ideia , criminal.
O sonho já é crime. expressão de opinião não é mais opcional. Tudo foi abolido.
Não vejo mais a luz, e nem a ausência dela. a escuridão já não existe.A solidão, já me esqueci o que era e como se sentia. A felicidade. isso nunca existiu. O frio, o calor, o sabor. Tudo é escasso, todas as reservas estão esgotadas.
Não existem mais letras, nem suspiros. Sentimento algum sobrou, nem solidão, nem ódio, nem tristeza. Nem saudade, nem maldade. Nem amor.
Não vejo nada quando fecho os olhos. Nada que me faça nada. Nem o nada mais existe.
Mas do nada vem tudo, e de tudo vem o que me faz abrir os olhos.
Abro os olhos e vejo, o meu lar, o nosso lar, o mundo. Vejo que as pessoas não deixaram de chorar e de sorris. De amar e de odiar. A fé e a ciência estão em pé. E os planetas voltaram às suas órbitas. A paz e a guerra ainda estão ali. Agora, eu sei, que posso fechar tranquila os olhos , e dormir.
Boa noite.
End Transmition *-*
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